segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Que venha 2015!

2014 foi um ano com vários acontecimentos, infelizmente estive ausente do blog, cheguei a rascunhar alguns textos, porém não os publiquei. O que vou tentar resolver em 2015, quero escrever e publicar o que penso, mostrar para algumas pessoas que elas não estão sozinhas no mundo!
Digo isso porque conheci algumas pessoas pelo Facebook, e isso fez toda a diferença, me dá ânimo saber que não estou lutando sozinho contra o socialismo bolivariano. Assisti o "O mordomo da Casa Branca" esses dias e vi como guerra política, tema abordado pelo Luciano Ayan no excelente sítio Ceticismo Político, é importante. Temos que iniciar nossa reação e lutar essa guerra!
É por isso que, mesmo atrasado, vou tentar publicar comentários sobre fatos passados, mesmo que só sirvam como registros públicos do que penso. Pelo menos ficarão aqui para retirar qualquer dúvida sobre o que penso ou não.
Bem, aproveito para desejar a todos uma passagem de ano tranquila e que tenham se preparado para 2015, pois não será um ano fácil, assim como não será fácil esses próximos 4 anos com a Dilma na presidência. Isso não foi por falta de aviso, já comentava desde as eleições de 2010 que 2015 era uma boma relógio, mas era chamado de teórico da conspiração pelos esquerdistas ignorantes em qualquer assunto, sim, pois não são ignorantes só em economia, mas em qualquer assunto, desde que não seja mimimi ou vitimização, ai eles são campeões em conhecimento.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Então é natal... e exigimos cestas básicas de novo!


Aconteceu novamente em Belo Horizonte, mas dessa vez os manifestantes do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) foram ao supermercado Via Brasil, no bairro Itapoã, região da Pampulha.
Policiais acompanhando os manifestantes durante o ato "pacífico".
Foto: Euller Junior/EM/D.A.Press
O ato contava com faixas e megafones, além dos manifestantes "cantarem" palavras de ordem. Para Leonardo Péricles, um dos líderes do movimento, explica os motivos da manifestação:
O ato faz parte da campanha natal sem fome e sem miséria. Queremos mostrar que mesmo com o Bolsa Família, várias famílias passam fome.
E complementa comentando:
Vamos exigir que o supermercado tenha proposta social. Eles estão faturando rios de dinheiro equanto (sic) isso milhares de famílias estão passando fome.
Relataram que o supermercado teria oferecido 50 cestas básicas, mas a informação foi desmentida por Cássio Guilherme Coutinho, diretor comercial do Via Brasil. E mesmo que fosse verdadeira, a proposta não seria aceita, pois Leonardo Péricles salientou:
Queremos pelo menos duzentas cestas. Estamos em negociação pacífica com o gerente e só sairemos daqui quando a conversa avançar.
Para Cássio Guilherme Coutinho a situação não era justa, pois a empresa já participa de outras campanhas de solidariedade, e afirmou:
Somos uma empresa séria e honesta. Estamos aqui há 56 anos. Isso que eles estão fazendo não é ético, não é certo, e não vamos dar as cestas.
Para evitar possíveis problemas, Para evitar possíveis problemas, a Polícia Militar foi acionada. No local, os PMs cercaram todas as saídas do supermercado e orientaram que outros lojistas fechassem as portas mais cedo para evitar tumultos e saques. O Tenente Ronne Rodrigues, coordenador do 13º Batalhão da PM, explicou que
Não queremos criar um impacto ainda maior. Vamos agir se houver crime, mas esta tudo pacífico. Conversamos o tempo inteiro.
Por volta das 22 h, o Tenente Ronne informou que muitos manifestantes já haviam deixado o local. Porém,
Aqueles que continuam o protesto em frente ao supermercado prometem até dormir ali para que as solicitações sejam atendidas. Os ânimos do grupo se acalmaram. Segundo o gerente, ainda não há nenhuma decisão por parte do Via Brasil.
Tal situação atrapalhou a vida de outras pessoas que só desejavam realizar suas compras com tranquilidade. Foi o caso de Inês Maria do Carmo, de 45 anos, que se incomodou com a situação e comentou:
Vim fazer vários tipos de compra, e não consegui comprar nada,  porque todas as outras lojas (do mini-shopping anexo) também estão fechadas. Lá dentro tinha diversas crianças pedindo dinheiro para a caixinha de Natal deles... Isso me atrapalhou bastante.
Já para outra cliente, a estudante Thais Rais, de 18 anos, a manifestação surtiu efeito, ela se sensibilizou e decidiu ajudar. E comentou a situação, lamentando ao final:
Estava aqui por acaso e apoio esse movimento. Quando vi, decidi doar uma cesta. Até chamei as pessoas para doarem comigo, mas a maioria olhou com cara feia e não quis.
Charlene Cristina, da comunidade Rosa Leão, disse que encaminharam ofícios pedindo doação das cestas para vários supermercados, e reclamou do Via Brasil
Queremos solidariedade com as famílias das ocupações que também constroem a cidade. Estamos aqui pelo benefício do nosso Natal. Natal é consumo, mas também é preciso solidariedade.
A solidariedade deve ser voluntária!

Como falo diversas vezes, as pessoas precisam aprender os conceitos corretos. No caso da solidariedade, como de outras virtudes, deve ser voluntária! Não se pode exigir que pessoas pratiquem atos vistos como bons sob ameaças, pois não haverá um ato voluntário e sim uma coação do suposto oprimido social. E como já comentei anteriormente, tal coação pode ser caracterizada como extorsão.

Isso se chama extorsão!

Como escrevi no post do ano passado, exigir solidariedade através de manifestações que acabam por impor medo a outras pessoas é extorsão, crime previsto no Código Penal. Porém, a sociedade não aparenta estar tão incomodada ao ponto de exigir o cumprimento da Lei nesses casos. Aliás, se alguém o fizer, será chamado de preconceituoso e provavelmente sofrerá uma série de insultos e xingamentos gratuitos.

Vamos aprender um pouco?

Espero que as pessoas que concordaram com tais manifestações aprendam os conceitos de forma correta. E se decidirem praticar tal ato de caridade, que o façam sem reclamar da cara feia dos outros, pois ninguém é obrigado a fazer nada para ninguém.
Para entender onde a solidariedade se encaixa no pensamento libertário, recomendo o artigo Subsidiariedade e economia de mercado do economista Ubiratan Jorge Iorio no sítio do Instituto Ludwig von Mises Brasil.

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Reportagens: