sábado, 28 de dezembro de 2013

Paulo Ghiraldelli Jr. e a filosofia esquerdista

É bem provável que você já tenha se informado sobre o ocorrido entre o filósofo Paulo Ghiraldelli Jr., professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), e a jornalista Rachel Sheherazade, apresentadora do SBT Brasil. Se ainda não sabe, vai um breve resumo.
O Sr. Ghiraldelli teria desejado (e explico o motivo do 'teria desejado' mais a frente), em seus votos para o ano novo em seu perfil do Facebook, que a Sr.ª Sheherazade fosse estuprada, como pode ser visto na imagem abaixo.
Supostos votos para 2014 do Sr. Ghiraldelli para a Sr.ª Sheherazade.
Fonte: Reprodução/Facebook. 
Após tais mensagens, foi postado no perfil do Sr. Ghiraldelli a seguinte mensagem:
Suposta motivação para tais votos.
Fonte: Reprodução/Facebook.
Então, ao ser questionado pela Sr.ª Sheherazade pelo Twitter, o Sr. Ghiraldelli afirmou que não havia utilizado o seu perfil do Facebook e que a postagem não seria dele.
Resposta do Sr. Ghiraldelli ao tweet da Sr.ª Sheherazade.
Fonte: Reprodução/Twitter.
O que se seguiu foi uma onde de tweets do Sr. Ghiraldelli com várias alegações, hora afirmando que não faz esse tipo de "brincadeira", hora falando que não tinha sido ele, e em alguns tweets pedia de desculpas a Sr.ª Sheherazade, pois era seu nome que estava em pauta, e que ao escrever publicamente deveria arcar com este, por isso reiterava os pedidos de desculpas inúmeras vezes. E em um desses tweets, ele alega que havia sido hackeado.
Sr. Ghiraldelli alegando que havia sido hackeado.
Fonte: Reprodução/Twitter.
Este é um dos motivos que estou escrevendo com o benefício da dúvida pro Sr. Ghiraldelli, mas até que se prove quem escreveu tais posts ele é inocente. E quem tem meios de provar a autoria é a Polícia Civil ou a Polícia Federal, através de seus corpos técnicos especializados em crimes na internet, fato lembrado pela Sr.ª Sheherazade em um de seus tweets sobre o caso. A Sr.ª Sheherazade anúncio publicamente que irá processá-lo e que quem irá julgá-lo será um juiz e não ela. Porém, a denúncia de incitação ao crime, Art. 286 do Código Penal, reproduzido a seguir, deve ser feito pelo Ministério Público (MP) por se tratar de um crime contra a paz pública.
Incitação ao crime
Art. 286 - Incitar, publicamente, a prática de crime:
Pena - detenção, de três a seis meses, ou multa.
Sr.ª Sheherazade bem lembrou ao Sr. Ghiraldelli um "pequeno" detalhe, que algumas pessoas parecem desconhecer ao se pronunciarem diante o ocorrido.
Uma pequena recordação ao Sr. Ghiraldelli.
Fonte: Reprodução/Twitter.
Agora é esperar para ver o que acontecerá sobre o ocorrido. E espero que a Sr.ª Sheherazade não descanse enquanto não ver a Justiça sendo feita, pois alguém cometeu um crime, e este alguém deve ser punido com o rigor da Lei. E caso alguém queira ver mais alguns tweets sobre o caso, podem encontrar vários no blog do Felipe Moura Brasil.

Seriam apenas hackers que gostam de utilizar o perfil do Sr. Ghiraldelli?
Como falei acima, é necessário se encontrar o culpado pela incitação ao crime de estupro contra a Sr.ª Sheherazade, e a alegação do Sr. Ghiraldelli de que teve o perfil hackeado deve ser apurada. Mas vejamos algumas mensagens presentes no perfil do Twitter do Sr. Ghiraldelli (pelo menos estão lá até o momento em que escrevo aqui, nunca se sabe quando estas podem sumir misteriosamente né?), já que este Sr. desativou as suas contas no Facebook, impossibilitando a verificação de mais mensagens carinhosas as pessoas que ele tanto aprecia e admira, não tenho motivos a não acreditar que possa apagar estes tweets.
O Sr. Ghiraldelli alega que não ter motivos para ofender a Sr.ª Sheherazade, mas não parece ser esse o caso do tweet de 28 de março deste ano, reproduzido abaixo. Talvez algum hacker tenha invadido a conta deste Sr. e postado tal mensagem e imagem.
Tweet do Sr. Ghiraldelli de 28 de março de 2013.
Fonte: Reprodução/Twitter.
Em um tweet de 17 de setembro de 2013, o Sr. Ghiraldelli parece exercer seu direito filosófico de extrapolar a liberdade de expressão ao se referir ao Deputado Marco Feliciano. Admito que não sei o motivo de tal mensagem, mas creio que o Sr. Ghiraldelli não recorra a tais brincadeiras né?
Tweet do Sr. Ghiraldelli de 17 de setembro de 2013.
Fonte: Reprodução/Twitter.
Creio que ao procurar no perfil do Twitter deste Sr., talvez fosse possível encontrar mais mensagens afetuosas a estas ou mais pessoas a quem deve admirar né? Admito que não sei quais são as motivações do Sr. Ghiraldelli com tais mensagens, mas que acaba por se mostrar contraditório com a alegação de que não teria motivos para ofender a Sr.ª Sheherazade.
Este Sr. tem todo o direito de discordar de quem quiser, mas deveria se lembrar que existem algumas pequenas regras de conduta, mesmo que impostas pelas Leis deste país. Ou será que existe um grupo de hackers que gosta de invadir seus perfis em redes sociais e divulgar coisas em seu nome? Bem, talvez seja o caso do Sr. Ghiraldelli acionar a Polícia quando suspeitar de crimes contra sua pessoa, talvez lhe poupasse o constrangimento pelo qual está passando. Ou não acredita no trabalho da Polícia e por isso prefira o risco de se acusado por algo que não cometeu?

A filosofia esquerdista
O meu primeiro post neste blog foi sobre o ocorrido entre o Deputado Jean Wyllys e um cidadão comum. Um breve resumo: o Sr. Valmir Cesar enviou uma mensagem ao Dep. Jean Wyllys, que o respondeu, talvez de uma forma não tão digna, chamando o Sr. Valmir de "negro gordo" e alegando que seria burrice ele se opor ao Projeto de Lei (PL) 122, devido a ser integrante de minorias discriminadas no país. Foi acusado de racismo e procurou se defender dos ataques com um pronunciamento através da Carta Capital.
Um caso de racismo seletivo é o que ocorre contra o Ministro Joaquim Barbosa, registrado de forma brilhante pelo Flávio Morgenstern em "O racismo petista contra Joaquim Barbosa no Twitterno Implicante.org. Assim, o que pode-se perceber é que em determinados momentos o racismo parece ser válido contra determinadas pessoas, seja para atacá-las ou para demonstrar como elas fazem parte da minoria que devem ser defendidas pela esquerda.
No caso do Sr. Ghiraldelli, ele também alega defender minorias, o que o impossibilitaria de cometer tal ato bárbaro de incitação ao crime de estupro, e que talvez por praticar tal nobre ato de defender as minorias o estejam atacando.
Seria um ataque ao defensor das minorias?
Fonte: Reprodução/Twitter.
Talvez possa ser uma feminista mais extrem... quer dizer, atuante e que ache que não precisa da ajuda de um homem para atuar a favor das minorias, digo, mulheres e pretende afastar o Sr. Ghiraldelli da mídia, mas que esteja dando errado e o dando cada vez mais popularidade.
Ataques vazios e motivações sombrias...
Fonte: Reprodução/Twitter.
Sinceramente não me atrevo a julgar ninguém, espero que o MP atue de forma exemplar para descobrir o criminoso e busque puni-lo. Mesmo que não fossem pessoas famosas, ou não tão famosas, pois como comentarei mais abaixo, quase não conheço o Sr. Ghiraldelli, mas voltando... é dever do MP buscar o(s) criminoso(s) e levá-lo(s) a Justiça.

O que sei sobre o Sr. Ghiraldelli...
Reconheço que não conheço o trabalho do filósofo Paulo Ghiraldelli Jr., muito menos do professor de filosofia da UFRRJ, o máximo que conheço é o que vi em uma entrevista ao Jô Soares que vi no Youtube, o que li nesta reportagem "Alunos da UFRRJ invadem palestra para protestar contra professor", um detalhe importante sobre esta é que vi o vídeo divulgado pelo Facebook primeiro, depois fui procurar sobre o ocorrido, respostas do filósofo Olavo de Carvalho, sejam pelo perfil deste ou por meio de divulgação de respostas feitas por sítios, como o exemplo a seguir, e o que observei no perfil do Twitter, já que não tive a chance de acessar o perfil dele no Facebook e me informar mais sobre.
Sei lá, talvez filosofia não seja a minha área...
Fonte: Reprodução/Internet.
Comentários finais
Para finalizar, como afirmei, o Sr. Ghiraldelli é inocente até que se encontre o culpado. Talvez este episódio sirva como exemplo de que tudo tem um certo limite, até mesmo a liberdade de expressão. E neste caso estou de acordo com tal limite, não se trata de uma ofensa a pessoa, como um simples xingamento, mas de um crime previsto no Código Penal e com uma possível punição de detenção, ou seja, alguém poderá passar um tempo na cadeia pelo o que aconteceu.
E já que a PEC-37 foi derrubada a um tempo atrás, que o MP atue na investigação ou acione os devidos órgãos técnicos, seja da Polícia Civil ou da Polícia Federal, buscando identificar o culpado, ou os culpados. Ou seja, o MP tem que fazer o seu dever e atuar!
Ao Sr. Ghiraldelli que falou sobre a fragilidade das redes sociais, talvez seja o caso dele repensar o meio que atua nestas e busque se salvaguardar de possíveis ataques, já que alega ter sofrido não só este, mas como outros ataques. Longe de mim querer me meter na vida das pessoas, mas a segurança dos seus perfis também depende do Sr., e já que é uma pessoa pública, busque meios eficientes de se proteger, e caso ocorra algum problema, acione as autoridades competentes.
A Sr.ª Sheherazade, busque os meios possíveis para que tal fato não seja esquecido e que se faça Justiça! Particularmente quase não concordo com o que esta Sr.ª opina/comenta, mas me solidarizo com ela neste momento e desejo que possa obter uma célere resposta da Justiça.
Então é isso, agora é esperar e ver o que acontece, com a esperança de que não seja mais um caso esquecido neste país!

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Exigimos solidariedade!

Estamos em época de festas, onde muitas famílias gostam de ter a mesa farta para ter momentos agradáveis. Infelizmente não será assim para muitas famílias devido as tragédias causadas pelas chuvas. Mas existem outras famílias que são assoladas por uma questão o ano inteiro, que famílias são essas? São as famílias pobres e miseráveis.
Várias pessoas prestam caridade o ano inteiro, outras só nessa época, seja por não terem condições ou seja pela culpa de verem pessoas necessitadas. Porém, neste ato voluntário de ajudar o motivo pouco importa, para os necessitados o mais importante é que sejam ajudados.
Mas sempre tem aquelas pessoas que não esperam que as pessoas façam atos de caridade de forma voluntárias, estas se juntam para exigir a solidariedade das pessoas. E vejamos o que aconteceu em um hipermercado de Belo Horizonte em 23 de dezembro.
Exigimos solidariedade!
Foto: Túlio Santos/EM/DA Press
Um grupo de cerca 150 manifestantes, formado por homens, mulheres e crianças, alguns com camisas do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), invadiram um hipermercado Extra no bairro Santa Efigênia, região leste de Belo Horizonte, exigindo 300 cestas básicas. O grupo afirmava que só sairia do local após receber os alimentos. Com isso, a Polícia Militar (PM) foi acionada e compareceu ao local para acompanhar a ação dos manifestantes e evitar tumultos e saques.
A direção do hipermercado tentou negociar com os líderes dos manifestantes oferecendo 100 cestas básicas e ajuda às famílias que se cadastrassem no programa assistencial da rede. Esta oferta foi recusada e após nova negociação ficou acordado que o hipermercado doaria 150 unidades de cestas básicas às 11 h de terça-feira. Assim, os manifestantes saíram pacificamente do estabelecimento.
Leonardo Péricles, um dos organizadores, declarou que os alimentos seriam para garantir um natal sem fome para moradores de algumas ocupações pela cidade, e que a ação fazia parte de um movimento nacional. E podemos ver um pouco mais da proposta do MLB neste vídeo.
Mas como bem definiu o Tenente-Coronel Helbert Figueiró, comandante do 1º Batalhão da PM:
Não há amparo legal para fazer manifestação dentro do supermercado. Essa imposição de 300 cestas é uma extorsão.
E mesmo com o acordo entre manifestantes e a direção do hipermercado, a PM informou que será aberto um inquérito contra os líderes do movimento. Para os que não sabem o que extorsão, reproduzo abaixo o Art. 158 do Código Penal:
Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar fazer alguma coisa:
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
Pode-se questionar a existência da violência ou grave ameaça, mas ninguém sabe o que poderia acontecer se a direção do hipermercado não negociasse e/ou se a PM não estivesse presente. O que pode-se imaginar facilmente é como ficaram os clientes ao verem um grupo de 150 pessoas, mesmo formado por homens, mulheres e crianças, gritando palavras de ordem, falando sobre religiosidade e caridade em tom de exigência. No mínimo alguns clientes ficaram constrangidos com toda aquela situação né?
E como bem lembra o Rodrigo Constantino em sua coluna:
Ninguém tem “direito” ao que os outros tiveram que trabalhar para produzir. Essa mentalidade socialista afunda qualquer ética do trabalho, fundamental para a prosperidade e responsabilidade individual. É um absurdo alguém pensar que seus desejos e anseios são suficientes para obrigar os demais a labutar como escravos para atendê-los. (Grifos do autor)
Então, se tais pessoas trabalhadoras e pobres não conseguem ter renda para adquirir os alimentos, não é cometendo crimes que irão resolver a questão da fome. Pelo contrário, acabam por conseguir mais problemas, dessa vez judiciais. Poderiam fazer campanha solicitando doações voluntárias de alimentos, mas nunca invadir um estabelecimento e exigi-los na base da coação. Ou alguém acha que o Extra fez a doação por caridade? Outro ponto importante neste episódio é que no vídeo se fala em lucro, mas se esquecem que parte do dinheiro que as empresas conseguem volta na forma de investimentos para a ampliação do negócio e de forma direta com mais empregos, e de forma indireta em consumo daqueles que ganham parte do tal lucro. Se essas pessoas pobres não conseguem reverter o lucro destas pessoas em renda para elas, é porque não estão na cadeia produtiva. E nisso eu pergunto, o que essas pessoas produzem para obter uma remuneração? Elas permanecem sentadas esperando que as coisas caírem do céu ou que o governo as ajudem ou buscam um emprego, buscam se qualificar para obter um emprego melhor ou qualquer medida com que possam melhorar de vida por conta própria?

Cesta básica x Impostos
Para quem tem uma boa memória, deve lembrar que a presidente Dilma, PT, vetou em setembro de 2012 a desoneração de itens da cesta básica, medida que foi incluída em uma Medida Provisória (MP) da época. Membros do PSDB alegaram que foi uma tentativa de negar a paternidade da medida a oposição e atacaram o veto da presidente, bem como a postura do governo. O governo alegou problemas com a forma que a medida seria tomada, que através de Dyogo Henrique de Oliveira, secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda, disse que a lei obriga que os produtos a serem desonerados devem ser explicitados. Outro ponto levantado pelo governo era sobre a prerrogativa de convocar uma comissão interministerial, que constava no texto da MP, sendo que o Poder Legislativo não poderia tomar tal medida, só cabendo ao próprio governo fazer isso.
Mas em março deste ano alguns itens da cesta básica e outros itens que foram incluídos, que ainda tinham tributação do Programa de Integração Social (PIS), da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI), todos federais, tiveram a isenção destes impostos. Mas como afirma o economista Roberval Ramirez:
Nós sabemos que existe dentro dessa cesta básica uma carga de impostos estaduais e municipais, que pesam até mais do que o governo está tirando.
Assim, a diminuição da carga tributária federal acaba não tendo muito efeito no todo. E não podemos esquecer que existem outras questões além dos impostos, abordarei duas delas, fazendo breves comentários a seguir.

Produção de alimentos: Agronegócio x Agricultura familiar
Um dos fatores primordiais para a produção de alimentos é a escala com que tais alimentos são produzidos. Não pretendo me alongar neste as aspecto, pois é provável que faça um texto sobre este tema, incluindo a questão da reforma agrária.
A produção de alguns alimentos só é rentável se realizada em larga escala, ou seja, através do agronegócio, tal atividade tão demonizada por alguns setores da sociedade e pessoas. Não há como se produzir alimento em quantidade suficiente para uma população com a agricultura familiar. Sendo a agricultura familiar uma atividade diferente da agricultura de subsistência, e esta também visa o lucro ao contrário do objetivo da segunda que tem por finalidade principal a sobrevivência do agricultor e de sua família.. Ou acham que ninguém deseja obter uma remuneração pelo trabalho realizado?

Livre mercado
Como no comentário acima, não vou me alongar, pois também farei um texto só com este tema, aqui deixo uma série de breves questionamentos e comentários rápidos.
Quem ainda se lembra do episódio do tomate? Sabem quando é período de safra e entressafra? Repararam que com a elevação do preço só algumas pessoas continuaram consumindo? Conseguem fazer a ligação entre a oferta e a demanda? Se acompanharem as notícias vão notar que o preço do tomate está novamente variando por uma série de fatores. E estes são só alguns aspectos do mercado, relacionados em perguntas, que se você não conhece nada sobre dificulta todo o entendimento do livre mercado, pois só nestas perguntas existem uma série de conceitos necessários para se saber como funciona uma economia.
Assim, é muito fácil falar que empresas e pessoas desejam lucro, mas não entendendo nada como funciona a economia não é possível se argumentar de forma válida sobre o tema.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Boas festas ou feliz natal?

Boas festas ou feliz natal?
Fonte: Reprodução/Google
Este post será mais um "desabafo" do que uma opinião, na verdade terá minha opinião sobre muita coisa, mas não irei explicar a fundo tudo o que acho sobre tudo, senão acabo escrevendo um livro. Então vamos lá!
Todos sabem que quarta-feira é dia 25, e que será mais natal como todos os outros anos que se passaram. E que este dia é um dia de festas para algumas pessoas, principalmente para os cristãos que comemoram o nascimento de Jesus. Não vou falar sobre problemas históricos sobre tal personagem, assim como não vou abordar questões relativas as crenças alheias, respeito a liberdade de crença e cada pessoa acredita no que bem entender.
E é disso que quero falar neste post. Assim como os cristãos tem o direito de acreditar que existiu um homem a 2013 anos atrás e que ele deixou ensinamentos válidos para a vida deles, eu tenho todo o direito de não acreditar em nada disso. Tenho tanto direito como todo cristão de acreditar no que eu bem entender, desde que não tente impor minha visão as pessoas. O que aliás, me lembra que sendo minhas crenças, não tenho obrigação de explicá-las a ninguém, e faço para quem e quando eu quiser. Caso alguém se interesse no que eu acredito, poderei explicar um dia, mas voltemos ao post.
Percebo que existe uma certa perseguição de algumas pessoas que são contra o cristianismo, algumas dessas querem até destruir crenças e valores desta religião, mas encher o saco com a tal "Nova Ordem Mundial" é chato, muito chato! Não precisa me pentelhar com isso, pois consigo identificar muito bem o que as pessoas tentam fazer. E não, não faço parte de tal ordem por não comungar da mesma fé que vocês! E nem quero destruir suas igrejas, suas crenças e nem seus valores! Como falei acima, cada um acredita no que quiser, simples assim!
Mas respondendo a pergunta que dá título a este post, o que devemos falar para as pessoas? Então, se você é cristão e acredita no que falam sobre tal data, fale sem medo "Feliz natal!". Mas pelo amor dos deuses, não faça cara feia e/ou comece um discurso moralista quando alguém lhe desejar "Boas festas!". Compreenda que a pessoa pode não acreditar em nada do que você acredita e que isso não vai mudar em nada a sua vida, tão pouco a vida da outra pessoa! Seja educada e pronto, todos irão ficar felizes!
Ah, só mais uma coisa, se você for a uma festa e decidir fazer uma oração e alguém não quiser participar, não ache que a pessoa está fazendo isso para lhe desmoralizar. Entenda que seria hipócrita, por parte da pessoa, fazer algo com o qual ela não concorde. E uma última coisa que gostaria de deixar registrado neste post, seja tolerante! Creio que a tolerância e o respeito sejam fundamentais para que as pessoas possam conviver em paz. É isso, boas festas a todos que passam por aqui!

domingo, 22 de dezembro de 2013

Topless e a liberdade individual

Mais um 21 de dezembro, dia em que se iniciou mais um verão... E se não fosse o evento marcado para a praia de Ipanema, teria sido o 1º dia do verão e só mais um dia normal.
Mas que evento foi esse? Foi o Toplessaço, evento marcado pelo Facebook, que contava com cerca de 9 mil confirmações de comparecimento. Porém, não chegou a mais do que algumas poucas dezenas de pessoas, incluindo homens que aderiram a proposta, atraindo mais curiosos do que manifestantes.
Homens que aderiram ao Toplessaço.
Foto: Tasso Marcelo/AFP
Mas que proposta era essa? Na descrição da página no Facebook constava a seguinte descrição:
"Rio de Janeiro, Brasil
Só em uma cidade machista e violenta como a que vivemos o topless pode ser caso de polícia!
Pelo fim da criminalização dos nossos corpos, das formas femininas.
O atentado ao pudor nas praias, são muitos outros. Pela naturalização dos corpos!
Pelo fim da repressão policial e governamental dos nossos corpos...
Vamos tirar o biquini!!"
Segundo algumas das reportagens que li, a motivação para o protesto foi a repressão policial sofrida pela atriz Cristina Flores, que em novembro posava sem blusa para fotos para posterior divulgação da peça "Cosmocartas", que seria presa e autuada por "ato obsceno", caso não vestisse a blusa. Em outra reportagem a origem do toplessaço teria ligação a "Marcha das Vadias", ocorrida em julho, onde Ana Rios e Bruna Oliveira, perceberam que pessoas falavam coisas horríveis e reagiam de forma violenta ao presenciarem mulheres fazendo topless em tal evento.
Resumindo, a ideia original do protesto era a de reivindicar o direito para as mulheres poderem fazer topless sem serem incomodadas, seja pela polícia devido a questão do atentado ao pudor ou pelo machismo das pessoas que presenciam tal ato.

Repercussão e opiniões 
Como foi reportado por vários meios, o Toplessaço juntou mais curiosos do que manifestantes. Bastava uma manifestante chegar e tirar a blusa que uma pequena multidão se aglomerava ao redor.
Ana Paula Nogueira e todos de olho no direito ao topless.
Foto: Ariel Subirá/Estadão Conteúdo
Em uma das reportagens consta a opinião de Carolina Jovino, 18 anos, estudante de Ciências Sociais, que escreveu no corpo a palavra liberdade, e declarou o seguinte:
- Não tenho como esconder uma parte do meu corpo. Quero que as pessoas me digam por que o meu peito é mais chamativo do que os outros. Estou me sentindo reprimida. Ninguém anda pela praia perseguida por 50 pessoas.
Não vi fotos da Carolina, mas talvez ela tenha chamado a atenção dos homens pela idade ou pelo corpo que deseja mostrar em público, mas sem que ninguém fique olhando muito para ela ou que a  persigam para dar mais uma espiadinha em seus seios desnudos.
Lembro de quando era criança, e isso faz um certo tempo, ao passear pela praia de Copacabana, ver duas senhoras, já com uma certa idade, fazendo topless. E sabe como é criança né? Olhei e fiquei assustado por ver mulheres desconhecidas de seios de fora em público.
Mas com a idade aquilo não seria tão emblemático, afinal, como carioca, o que mais vejo são corpos femininos com pedaços de pano, que não deveriam ser chamados de roupa, pela rua devido ao calor ou semi-nus, alguns totalmente nus mesmo, no Carnaval.
Vejam bem, não estou falando que as mulheres devem usar burca, ou que deveriam usar roupas maiores do que aqueles shortinhos e tops que as vezes só estão lá para constar que não podem andar nuas pelas ruas. As mulheres tem todo o direito de se vestirem como desejarem, ou no caso do topless não vestirem. Mas reclamar que as pessoas olham para elas, me parece meio contraditório, afinal tem homem que quase quebram o pescoço para dar uma espiadinha nas mulheres que passam por eles, porque não olhariam para os seios delas.
Se quiserem praticas naturalistas, indico a praia de Abricó, reduto de naturistas, fica meio longe e escondido para afastar os curiosos. Lá todos ficam completamente nus, mas vale lembrar que lá existem certas regras de conduta! Ou tirar a parte de baixo do biquini já é demais para algumas dessas mulheres que desejam fazer topless? Será que elas são conservadoras ou caretas demais?

É proibido fazer topless?
Muitas coisas são proibidas neste país e poucos sabem. Inclusive o vereador Elton Babú, PT-RJ, que se surpreendeu ao descobrir, após o episódio com a atriz e antes do evento deste sábado, que a prática do topless não é permitida na cidade maravilhosa e disse o seguinte:
- Nem sabia que o topless era proibido, fiquei sabendo ao ler o jornal, o que me motivou a apresentar este projeto de lei. Não deveria ser proibido.
Então, para resolver este problema legal, decidiu propor a autorização, através de uma Lei, para permitir a prática do topless nas praias da cidade, desde que seja no trecho entre o calçadão e o mar.
Esta deve ser a primeira proposta de Lei que vejo que pretende revogar uma proibição, o mais normal no Brasil é proibir, mesmo que seja uma proibição estúpida e autoritária, com um viés de boas intenções. Voltando a proposta de Lei, vocês entenderam a ideia né? É permitir o topless, mas restrito a praia! Nada de permitir topless no subúrbio, afinal, lá não tem a bela vista do mar né? Assim, mesmo querendo revogar uma proibição, acabasse por restringir a liberdade das mulheres de fazerem o topless onde bem entenderem. Mas vindo de um vereador do PT, isso não me assusta, afinal a esquerda luta pelos direitos das minorias, desde que não atrapalhem a oportunidade de restringir a liberdade das pessoas.
Uma das justificativas para a proposta do vereador Elton Babú é a seguinte:
Se a mulher expõe os seios para amamentar, por que não fazer o mesmo para tomar sol?
Realmente, percebo que muitas mulheres expõe um dos seios para amamentar os filhos em público, sem nenhum constrangimento. Mas já vi algumas mulheres cobrirem o colo e o filho com um pano na hora de amamentar. Será que estas mulheres preferem preservar sua intimidade ou seriam conservadoras demais ao se cobrirem no ato da amamentação? Será que estas mulheres são contra as mulheres de se exibirem? E se forem contra, não estariam no seu direito de liberdade de expressão e não concordarem com tal ato?
E questionado se o prefeito Eduardo Paes vetaria a Lei, o vereador Elton Babú diz que não acredita nesta possibilidade, dizendo o seguinte:
- Eu acho que ele aprova, pois vai ter o bom senso de entender que o "topless" não é nenhum ato explícito de sexo, nenhuma afronta.
Realmente, mostrar os seios não é um ato explicito de sexo. Mas eu posso andar totalmente pelado pela rua? Eu não vejo problema nenhum em tal ato, pois não é um ato explicito de sexo. E como algumas outras pessoas também não veem problema e desejam essa liberdade de ficarem nus em público. Ou ficar peladão seria liberdade demais? Mas nem entre os praticantes do naturismo isso é consenso. Alguns acham que tem o direito de ficarem nus em qualquer lugar, outros já acham que só podem ficar nus em locais determinados e sinalizados.

Mas de quem é a culpa? Será que o Rio ficou careta?
Algumas pessoas acham que a causa seja válida e tentam argumentar, como é o caso de Denise Limpias.
- Essa causa é justa. Acredito que esteja atrasado, porque no Rio tudo atrasa - justifica Denise - O Brasil é a terra do peito e da bunda. A gente vê meninas sem calcinha dançando funk. Então, por que não podemos mostrar o peito na praia? - indaga.
Sei lá, respeito a opinião da Denise, mas não vejo muita lógica na argumentação não. De repente eu sou conservador demais para entender o que ela quis dizer com isso ai.
Mas então, o que fazer? Libera o topless? Se sim, libera com ou sem restrições de locais? Creio que a cidade seja para todos, e deve haver um entendimento, pelo menos por enquanto, pois liberar tudo em qualquer lugar ainda não é possível, pois o povo não está tão preparado para ter tanta liberdade, talvez um dia cheguemos a este nível onde todos irão se entender e não haverá brigas. Mas temo estarmos longe e se afastando desse entendimento, ainda mais com a esquerda agindo da forma que age, sequestrando temas liberais/libertários, como a liberdade individual, e a usando para criar conflito entre as pessoas. Ou seja, o que a esquerda menos deseja é o entendimento entre as partes, pois se este ocorrer, acaba a minoria que eles tanto desejam proteger. Por isso que fazem essa guerra utilizando o feminismo* e as feministas*, para gerar discordância sem debate, e em alguns casos a imposição de opiniões sobre terceiros. O que falariam as feministas sobre uma mulher que discorde da prática do topless? As feministas buscariam meios de desqualificar a opinião das que discordam? Falariam que por, possivelmente, serem religiosas estas são influenciadas e não deveriam ser ouvidas? Ou todo cidadão tem direito de se expressar?
Só sei que no fim, muitas podem comemorar a aprovação da Lei proposta pelo vereador Elton Babú, como sendo uma conquista, sem perceber que esta foi uma autorização de liberdade restrita. Sem notarem que continuam dependendo de uma autorização do Estado para fazerem o que quiserem. Sem compreender o que é a verdadeira liberdade individual, e que mesmo que tenhamos certos desejos, devemos buscar respeitar o próximo e entender que nem sempre é conveniente fazermos o que queremos.

* - Estes são outros termos que não gosto e evito utilizar, pois como já falei, todos os seres humanos são iguais, independente do sexo. E questões sobre machismo/feminismo muitas vezes envolvem conceitos e entendimentos culturais diferentes. Talvez quando abordar o feminismo em um texto próprio seja mais fácil de explicar minhas ideias sobre este tema.

sábado, 21 de dezembro de 2013

Dep. Jean Wyllys e a liberdade de expressão

Um dos temas mais complexo na atualidade é a liberdade de expressão, que chega a ser um dos temas mais incompreendidos na atualidade, pois as pessoas não conseguem entender certos aspectos. Não pretendo esgotar o assunto, e seria presunção demais achar que poderia faze-lo em um único post. Então vamos lá!
Ter opinião e expressá-la é uma das coisas mais complexas nos dias de hoje. Muitas das vezes somos influenciados por diversos pontos de vistas e nem sempre atentamos para estas influências. E como algumas pessoas se reprimem, outras acabam falando/escrevendo o que pensam sem demais problemas. Porém, o problema começa quando outras pessoas começam a interpretar e pré-julgar comportamentos. Assim, é normal ver acusações de preconceito como, por exemplo, de racismo*.
Um caso que me chamou a atenção esses dias foi a resposta do Deputado Jean Wyllys, PSOL-RJ, a um cidadão no Twitter. O que vi na resposta do Dep. foi uma atitude intolerante e até certo ponto criminosa. Reproduzo abaixo os tweets, o do cidadão e a resposta do Dep..
Reprodução da troca de tweets entre um cidadão e o Dep. Jean Wyllys.
Fonte: Reprodução/Twitter
O que podemos observar é que o Sr. Valmir Cesar, um cidadão comum que utiliza-se do Twitter para emitir sua opinião sobre o Projeto de Lei da Câmara (PLC), ou simplesmente Projeto de Lei (PL) 122, que pretendia criminalizar a discriminação motivada unicamente na orientação sexual ou na identidade de gênero da pessoa discriminada, e sobre o comportamento do Dep., acaba sendo agredido de forma gratuita. A resposta do Dep., destacando a cor da pele e a característica física, chamando-o de burro, só por não concordar com o projeto e alegar que o Dep. estaria se passando por vítima, é uma agressão na minha opinião.
Não vou entrar nos méritos dos métodos do Dep. de querer coletivizar os indivíduos e utilizar métodos gramscianos, pois tais temas merecem posts próprios devido a complexidade das questões. Outro tema que não pretendo abordar aqui neste post é o PL 122 e crimes de preconceito/discriminatórios, que também devem ganhar posts próprios. O tema que quero caracterizar aqui é o direito a liberdade de expressão!
Não sei os motivos do Sr. Valmir ser contra o PL 122. Assim como creio que o Dep. também não deva saber os motivos da discordância. Mas este Sr. tem todo o direito de se opor ao PL, e os motivos podem ser desde o entendimento da não necessidade de tal PL, não concordar com os meios para se atingir os objetivos do PL ou quaisquer motivos que ele ache válido para discordar. E isso cabe a cada cidadão decidir por si, sejam quais forem os motivos que levem as pessoas concordarem ou não com o PL. Não é o simples fato do Sr. Valmir ser "um negro gordo" que devam fazer concordar com ele. E pressupor que o Sr. Valmir sofra discriminação por tais características é um erro, pois generaliza um comportamento criminoso de forma sem identificar possíveis autores. Aliás, chamá-lo de burro e destacando tais características não seria um ato discriminatório?
O Dep. tem meios para tentar se defender publicamente e o fez em um post no sítio da Carta Capital, o endereço para a resposta está aqui. No texto alega que sofre uma série de ataques, e que este episódio seria uma forma de difamá-lo. O Dep. também alega no texto que "alguém que é negro e gordo ser contra uma lei anti-discriminação de minorias é o fim do mundo, porque essa lei vai protegê-lo! É como uma mulher ser contra uma lei anti-violência de gênero (A Lei Maria da Penha)! E como um professor ser contra uma lei que garanta maior orçamento para a educação!". Concluindo que tal resposta seria uma forma de apontar a contradição em seu pensamento, e o alertando sobre seus preconceitos internalizados. E se bem me lembro, o Dep. não é psicólogo ou psiquiatra para diagnosticar, ainda mais através de um tweet, tal questão sobre possíveis preconceitos internalizados do Sr. Valmir.
O Dep. também pressupõe que "se alguém acha que dizer que outro é negro é uma ofensa, deveria refletir sobre o seu próprio racismo.". Creio que o Dep. não refletiu no momento de chamá-lo de burro e destacar certas características do Sr. Valmir. O problema não é chamar um negro de negro, ou um gordo de gordo, por mais que algumas pessoas se ofendam ao serem chamadas de gordas, o problema está no fato de tentar ou efetivamente ofender alguém e destacar certas características que em nada tem a ver com a possível ofensa a pessoa. E aqui gostaria de fazer um questionamento, chamar alguém de burro é ofensivo? Na minha humilde opinião, não, pois a burrice seria relativa a parâmetros pessoais de quem chama outra pessoa de burra. O problema neste episódio é o conjunto da obra. O erro do Dep. foi querer agredir o Sr. Valmir chamando-o de burro e destacando certas características dele. Assim, poderia até ter chamado o Sr. Valmir de burro, e ele teria todo o direito de se ofender ao ser chamado de burro. Mas quando o Dep. foi além disso, acabou por cruzar a tênue linha entre um simples "burro" e a discriminação. Comportamento este que foi identificado por outras pessoas. E que, como antecipei um pouco acima e devo abordar em post próprio, parece ser um método bem estruturado, pois é com certa frequência que o Dep. ofende outras pessoas e acaba se fazendo de vítima.
Para finalizar, creio que todos tem direito de se expressar, de divulgar suas opiniões, podendo até mesmo utilizar "palavras de baixo calão", vulgo palavrões para "ofender" outras pessoas. Bem como os ofendidos tem todo o direito de buscar retratações, seja por meios amistosos ou judiciais, ressaltando que atos criminosos devem ser comunicados para posterior punição e/ou indenização. Porém, é necessário entender um pouco sobre as Leis que regem este país, pois talvez não seria um simples "burro" uma ofensa digna de movimentar uma ação no Judiciário. E também vale buscar entender que alguns termos são simplificações generalistas para a preguiça de argumentar ou para a falta de paciência em redigir respostas.
E deixo expresso que caso alguma das partes se sinta ofendida, abro espaço para que coloquem seus argumentos e/ou respostas aqui no blog.

A Lei pretende proteger as pessoas, mas é efetiva?
Aproveitando o post, já que escrevi minha opinião sobre o ocorrido. Quero deixar um recado ao Dep. que no dia que entender que uma Lei efetivamente não protege ninguém, vai poder compreender um pouco mais sobre o mundo real. Pois não vejo ninguém se reprimindo de discriminar alguém por causa de uma Lei, assim como também não vejo pessoas não se agredindo por determinação de uma outra Lei. O exemplo do professor, na minha opinião, ficou fora do contexto, e este tema também merece um post próprio, afinal, a questão da educação é meramente falta de orçamento ou de diversos fatores? Mas deixemos isso para outra oportunidade.
Voltando a questão da Lei proteger ou não as pessoas. O máximo que as Leis podem fazer é punir as pessoas que se comportam contra o que foi determinado como errado. Assim como a entidade Estado não protege ninguém, pois se trata de uma abstração. E seus agentes de segurança, ou seja, a polícia, não tem meios de prevenir certos tipos de crimes, só podendo atuar de forma reativa na maioria das vezes. Até mesmo o Judiciário entra após o ocorrido nestas situações. Assim, não tem como uma Lei proteger efetivamente as pessoas, o que pode ocorrer é uma coação dos possíveis autores devido ao medo da pena a ser imposta por infringir determinado comportamento.

* - Como ainda estou no início do blog, vejo a necessidade de um parêntese nesse ponto para explicar algumas coisas. É muito a contra gosto que uso esse termo, pois não consigo concordar com essa ideia de raças entre os seres humanos. Por mais que falem que não seja o objetivo dos que o utilizam, este termo abre brechas a teorias de que se existem raças e que estas podem ser identificadas, medidas e qualificadas, fazendo com que exista a ideia de superioridade e inferioridade. Não vou entrar no mérito de algumas questões, talvez no dia que for abordar este assunto de forma mais específica, possa falar sobre a diferenciação entre os seres humanos.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Apresentação.

Por uma questão de educação, é necessário que eu me apresente para quem não me conhece né? Não pretendo escrever um post muito longo, pelo menos não nessa apresentação.
Então, tenho 30 anos e resolvi criar esse blog para poder expressar minhas opiniões. Irei escrever sobre praticamente tudo, mas é possível que o blog tenha um viés mais político, pois é um tema que eu gosto desde os meus 9/10 anos.
Aproveito para deixar claro que me identifico como liberal/libertário e de direita, e isso vem desde muito jovem. Sempre fui "o do contra", que questionava e argumentava até o limite da paciência das pessoas, e isso me fez conhecer algumas coisas bem a fundo, principalmente a falta de argumentos de muitos esquerdistas.
Bem, é isso. Não prometo escrever com certa frequência, é possível que eu escreva de acordo com algum acontecimento que ocorra, expressando a minha opinião e sem medo de polêmica!